Difícil tarefa, herói, é alcançar o estado de renúncia sem ação e sem que o espírito da fé penetre o coração. O sábio que, pela força da verdade, renuncia a si mesmo, integra-se em Brahman.
O Que é Yoga?
A palavra “Yoga” significa literalmente “união”. A raiz “yug” nos remete a idéia de junção, ligação, conexão. É toda atividade que busca o reencontro, a re-ligação com a identidade verdadeira do ser individual.
Yoga parte da premissa de que a verdadeira identidade do ser individual situa no plano da alma que, de acordo com autoridades no assunto, é constitucionalmente espiritual, sendo por isso eterna, plena de conhecimento e bem-aventurança: “Saiba que a alma que penetra o corpo inteiro é imperecível. Ela é imutável, perpétua, e ninguém pode destruí-la (Sri Gita 2.17).
Dessa forma, a prática de yoga visa limpar o espelho da alma, eliminando toda ignorância que faz com que a pessoa se identifique com aquilo que é presa do sofrimento e da morte. “Todas as misérias desaparecem quando se alcança o contentamento do coração. A inteligência de tal pessoa logo absorve-se inteiramente em sua meta desejada. Portanto, somente por meio de bhakti (devoção) tranqüiliza-se o coração (Sri Gita 2.65)”.
A idéia de Bhakti, ou devoção, aparece em Yoga à partir do amadurecimento desse processo de auto conhecimento, em que naturalmente começa a ser revelado no coração do praticante a sua relação eterna com o Absoluto. “A alma impecável e pura de coração, que está satisfeita no eu e atingiu sua natureza divina consciente, não se lamenta nem anseia por algo. Vendo a todos os seres igualmente, gradualmente atinge devoção suprema por Mim (Sri Gita 18.54).
A troca amorosa e recíproca com o Senhor Supremo, presente no âmago de tudo o que vive, traz para a alma todo o tipo de prazer extático que erroneamente é buscado nas coisas passageiras do mundo. “Eu reciproco à medida que a pessoa se refugia em Mim. Sendo a meta final de todas as filosofias e doutrinas, Eu sou o objetivo a ser alcançado por todos (Sri Gita, 4.11).
A partir do momento em que iniciamos nossa jornada rumo ao centro absoluto, percebemos, aos poucos, os doces vestígios de uma bela realidade transcendental a este plano da mortalidade. Experienciar doçuras vindas de províncias superiores é fundamental para que o praticante fortaleça sua fé e se sinta impelido a continuar sua trajetória.
sábado, 30 de julho de 2011
GRANDES MOMENTOS
Um Dia, Um Adeus
Guilherme Arantes
Composição : Guilherme ArantesA minha vida direção
O tom, a cor
Me fez voltar a ver a luz
Estrela no deserto a me guiar
Farol no mar, da incerteza..
.
Um dia um adeus
E eu indo embora
E eu indo embora
Quanta loucura
Por tão pouca aventura...
Agora entendo
Que andei perdido
O que é que eu faço
Prá você me perdoar...
Ah! que bom seria
Se eu pudesse te abraçar
Beijar, sentir
Como a primeira vez
Te dar o carinho
Que você merece ter
Para apagar marcas, é preciso desapegar-se.
E para cultivar o desapego é preciso o primeiro passo, a primeira reza e o último beijo...
É preciso fechar os olhos e parar de sentir com o coração.
Camila Custodio
terça-feira, 19 de julho de 2011
o caminho estreito
O Maabárata conhecido também como Mahabarata ou Mahabharata (devanágari: महाभारत, transl. Mahābhārata), é um dos dois maiores épicos clássicos da Índia, juntamente com o Ramáiana. Sua autoria é atribuída a Krishna Dvapayana Vyasa. O texto é monumental, com mais de 74.000 versos em sânscrito, e mais de 1,8 milhões de palavras; se o Harivamsa for incluído como sendo anexo e parte da obra, chega-se a um total de 90.000 versos, compondo o maior volume de texto numa única obra humana.
O Maabárata é sem dúvida o texto sagrado de maior importância no hinduísmo, e pode ser considerado um verdadeiro manual de psicologia-evolutiva de um ser humano.[carece de fontes] A obra discute o tri-varga ou as três metas da vida humana: kama ou desfrute sensorial, artha ou desenvolvimento econômico e dharma a religiosidade mundana que se resume em códigos de conduta moral e rituais, obrigatórios para quem deseja o desfrute e o poder econômico que adquire o desfrute.
Kundalini (em sânscrito: कुंडलिनी, Kundaliní) é o alegado poder espiritual primordial ou energia cósmica que jaz adormecida no Múládhára Chakra, o centro de força situado próximo à base da coluna, e aos órgãos genitais. É a energia que transita entre os chakras.
Deriva de uma palavra em sânscrito que significa, literalmente, "enrolada como uma cobra" ou "aquela que tem a forma de uma serpente". É a energia do Universo em seu aspecto Purna-Shakti, total, como potencial, sendo o Prana-Shakti o aspecto biológico, ou fisico, como calor, eletricidade, etc.
A epífise neural, glândula pineal ou simplesmente pineal é uma pequena glândula endócrina localizada perto do centro do cérebro, entre os dois hemisférios, acima do aqueduto de Sylvius e abaixo do bordelete do corpo caloso, na parte anterior e superior dos tubérculos quadrigêmeos e na parte posterior do ventrículo médio. Está presa por diversos pedúnculos. Apesar das funções desta glândula serem muito discutidas, parece não haver dúvidas quanto ao importante papel que ela exerce na regulação dos chamados ciclos circadianos,que são os ciclos vitais (principalmente o sono) e no controle das atividades sexuais e de reprodução.
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