quinta-feira, 16 de junho de 2011
Catarse
Catarse
(do grego Κάθαρσις "kátharsis") é uma palavra utilizada em diversos contextos, como a tragédia, a medicina ou a psicanálise, que significa "purificação", "evacuação" ou "purgação". Segundo Aristóteles, a catarse refere-se à purificação das almas por meio de uma descarga emocional provocada por um drama.
Segundo o filósofo, para suscitar a catarse era preciso que o herói passasse da dita para a desdita, ou seja, da graça para a desgraça. E mais ainda: não pode ser por acaso, e sim por uma desmedida, ou seja, por uma ação ou escolha mal feita do herói.
Ainda segundo o filósofo grego,
se um homem bom passa da má para a boa fortuna, nós não sentiremos terror;
se um homem bom passa da boa para a má fortuna, nós ficamos com pena,
e não sentimos compaixão nem terror;
se um homem mau passar da boa para a má fortuna, nós ficamos felizes da vida;
e se um homem mau passar da má para a boa fortuna, nós sentimos repugnância.
Ou seja, é preciso que o herói trágico passe da "Felicidade" para a "Infelicidade" por alguma desmedida sua para atingir a catarse.
Por exemplo: Édipo Rei, que começa a história como rei de Tebas e no fim se cega e se exila. Ou, uma história mais próxima de todos, Romeu e Julieta, numa releitura que Shakespeare faz da tragédia, onde os dois eram filhos de importante gente da cidade e acabam mortos pela desmedida do amor.
Sob a ótica da psicologia, catarse é o experimentar da liberdade em relação a alguma situação opressora, tanto as psicológicas quanto as quotidianas, através de uma resolução que se apresente de forma eficaz o suficiente para que tal ocorra.
Por ser um conceito relativo, é difícil estabelecer uma média de frequência de processos catárticos. Por exemplo, há relatos de pessoas que, após andarem sobre brasas afirmam ter experimentado uma liberdade e confiança em termos catárticos. Entretanto, após algum tempo, quando todos os processos hormonais envolvidos nessa sensação se normalizam, estas pessoas se vêem diante da mesma situação anterior à tal experiência.
Para que uma pessoa experimente catarse em relação a um conflito é necessário que uma oportunidade de resolução apresente-se (seja através de terapia ou não), a "disponibilidade" da pessoa em aceitar tal resolução esteja compatível com a possibilidade de tal resolução se transformar em catarse, a qualidade de tal resolução ser suficiente diante da opressão que a pessoa sente, e outros fatores pessoais, culturais e ambientais (ou seja, se é possível, dentro da realidade que circunda a vida da pessoa, de se manter a resolução).
Há conflitos e conflitos. Dependendo da profundidade, da qualidade e quantidade de "camadas" que o conflito apresente, alguns processos catárticos serão suficientes; em outras ocasiões "enfraquecerão" parte do que mantém tal conflito, permitindo que outras formas de intervenção atuem de maneira mais eficaz.
inteligência
não é questão de saber muito,
mas de como usar do pouco para produzir muito. Adicionalmente, também não é questão de falar muito, mas de falar o suficiente com proficiência.
Sócrates era hábil utilizador de sua inteligência, pelo diálogo convencia os outros e chegava até ao ponto de revelar um não saber com sua ironia.
Platão
fez uma demonstração – experiência maiêutica – onde pretendia provar que o cérebro humano já contém o necessário de forma inata, bastando para isto à pessoa apenas ser lembrada – foi quando por um diálogo, carregado de ironia socrática, entabulada com um escravo, fez com que aquele desenvolvesse o Teorema de Pitágoras.
O sofista Protágoras disse que “o homem interpreta a natureza ao seu modo e conforme ditado por seus interesses”; sabe-se que ele muda de posição quando interage com outros; é a tribo influindo no individuo.
É uma característica da psique que veio se desenvolvendo desde os tempos das cavernas e está profundamente incrustada nos processos cognitivos do homem de hoje.
Utilizar-se desta, foi um grande estalo intuitivo dos iluministas ao reunir pessoas, das mais diferentes crenças e formações para se influenciarem mutuamente para o bem, na solução de problemas da humanidade.
um pensador hábil
que sabe utilizar-se da informação da memória para modificá-la, adaptá-la a cada situação – pode até ter conteúdo, mas desenvolveu pouca inteligência neste seto
Lesbos
(em grego: Λέσβος, transl. Lésvos; em turco: Midilli Adası) é uma ilha grega localizada no nordeste do mar Egeu. Seus habitantes são chamados Lesvioi. Lesbos é parte da prefeitura de mesmo nome, a terceira maior ilha grega e a sétima maior do mar Mediterrâneo. Possui uma área de 1630 km² com 320 quilômetros de litoral. É a terceira maior ilha grega e a sétima maior do Mediterrâneo. Sua população é de aproximadamente 90 000 habitantes, um terço dos quais vive em sua capital, Mitilene, no sudeste da ilha. A população restante é distribuída em pequenas cidades e aldeias. As maiores cidades são Kalloni, Gera, Plomari, Ayassos, Eresos e Molyvos, a antiga Mithymna. Mitilene foi fundada no século XI a.C. pela família Pentilidae, que chegou da Tessália e governou até a revolta popular (590–580 a.C.) comandada por Pitaco.
O termo "lésbica" é derivado da interpretação dos poemas de Safo[1], cuja poesia foi tida por amor sexual de preferência do que amor emocional ou platônico entre ela e outras mulheres. Graças a tal associação, Lesbos e especialmente a cidade de Eresos, lugar de nascimento de Safo, são visitadas freqüentemente por turistas lésbicas hoje.
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